Ao entregar à Suma o serviço de recolha de porta a porta em Almada, serviço este efectuado pela Amarsul, a administração da empresa além de estar a beneficiar o accionista Mota-Engil (dono da Suma) “com o dinheiro dos munícipes”, está a discriminar salarialmente os trabalhadores.
O que se exige no imediato é:
– A contratação de mais trabalhadores, pois se a Amarsul não tem capacidade, ou seja número de trabalhadores suficientes para prestar o serviço da recolha de porta a porta que contrate mais trabalhadores;
– A aquisição de mais viaturas de recolha porta a porta pois os accionistas têm e devem de investir parte do lucro.
Se a razão para a entrega do serviço não foi nenhuma destas e tem em vista a precarização do vínculo laboral ou a baixa de salário visto os trabalhadores da Suma terem salário inferior aos da Amarsul, exige-se que a presente Administração termine de imediato com a concessão (privatização do serviço) e não se aproveite da receita que vai buscar aos municípios para garantir mais lucros, baixando as condições de trabalho e o salário de trabalhadores.
Por todas as razões atrás apresentadas voltamos a afirmar que é urgente e necessário reverter a privatização da Amarsul e adquirir pelo menos 2% do capital da empresa para que a mesma volte a ser tutelada por todos nós.
U.S. Setúbal
25.01.2019