Os trabalhadores da ECALMA/WEMOB decidiram, em Plenário Geral convocado pelo STAL, encetar uma Greve de 24 horas, no dia 5 de Fevereiro, com as seguintes reivindicações:
Aumentos salariais, com retroativo a partir de Janeiro de 2020. A empresa e o Executivo da Câmara Municipal de Almada continua a fechar a porta à negociação impondo aumentos unilaterais de 2% pelo segundo ano consecutivo.
Relembrar que numa década perdemos 12% do nosso poder de compra e em dois anos recuperámos apenas 1,1% dessa perda por imposição do Conselho de Administração (CA) e o Executivo da Câmara Municipal de Almada (CMA);
Regulamentação de Carreiras, no Acordo de Empresa assinado entre o STAL e o CA. Este acordo tem nele definidas as nossas carreiras mas não estão regulamentadas, isto é, as formas e os valores de progressão não estão ainda definidos.
Significa então que nunca progredimos na carreira, em primeiro lugar por bloqueios na contratação colectiva definidos pelos governos e agora por bloqueio desta Administração que insiste em mentir.
Temos um CA que afirma não ter condições técnicas para apresentar uma proposta para negociação e um Executivo da CMA que afirma estar em andamento a construção desta proposta.
Certo é que a promessa era Junho de 2019 e até hoje nada foi apresentado ao STAL.
Condições de Trabalho, um balneário nas instalações da ECALMA, hoje, os que usam farda não podem tomar banho no seu local de trabalho e homens e mulheres estão confinados ao mesmo espaço. A promessa da construção deste balneário era para Novembro e já vamos em Janeiro de 2020.
A presença de roedores nas imediações do refeitório/copa da ainda sede fiscal da ECALMA/WEMOB é outro problema entre muitos, a empresa continua a desvalorizar esta questão proferindo afirmações de normalidade em relação à questão.
Por último, exigimos o fardamento adaptado à Estação do ano para todos os trabalhadores, há trabalhadores a usarem a sua própria roupa para fazer face às condições climatéricas.
U.S.Setúbal
03.02.2020