A expressão de rua que os trabalhadores, delegados, dirigentes e activistas sindicais deram ao 1º de Maio foi a demonstração forte e inequívoca, que iremos dar continuidade à luta para não ser descapitalizada a segurança social por via de lay-off simplificados, afirmando que tais verbas devem vir do Orçamento de Estado.
Ficou demonstrado que se os trabalhadores estão a cumprir com todas as regras de isolamento profilático, também o grande capital tem de ser convocado para distribuir melhor a riqueza e não penalizar quem lhe deu e dá tanto lucro.
Ficou demonstrando que não basta bater palmas aos trabalhadores dos serviços essenciais pois o que é urgente e necessário são contratações com vinculo efectivo para o serviço nacional de saúde e para a segurança social, bem como a valorização das carreiras de todos os profissionais que trabalham na saúde, é necessário o aumento de salário aos trabalhadores das grandes superfícies e grande distribuição, é necessário a regulamentação do subsidio de penosidade, insalubridade e risco aos trabalhadores que tratam dos resíduos, é urgente horários dignos para todos e não o prolongamento da jornada de trabalho é necessário o aumento dos salários para dinamizar a economia.
O Teletrabalho ou o trabalho a partir de casa visa alargar horários de trabalho manter trabalhadores em laboração constante e juntar a vida pessoal com a profissional, passando para segundo plano a conciliação da vida profissional com a familiar.
O que ficou demonstrado é que o 1º de Maio foi uma jornada de luta de confiança, alegria e coragem, de todos os trabalhadores que não se vergam, e que cumprindo com todos os distanciamentos físicos e de segurança, deram expressão de rua a um 1º de Maio que representou uma jornada de luta e de esperança na construção de um Portugal com Futuro.
A Luta Continua!