Desde 2016 que a União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN e os sindicatos do sector filiados na CGTP-IN, vêm alertando para o facto de a manutenção e a contratação de pessoal para dar resposta à operação ser uma urgência e uma necessidade para o transporte fluvial público;
A administração e o Governo minoritário do P.S. apesar de virem anunciar 16 milhões de investimento “perto das eleições autárquicas”, além de mal gerido o investimento serviu para outros gastos que não os prioritários para a capacidade de resposta operacional;
Voltamos a lembrar a necessidade da renovação da frota, da manutenção da frota existente, da reparação e certificação dos caís de embarque, do desassoreamento do rio, coisas que tendem em tardar e que a serem postas em prática tardiamente vão novamente por em causa o transporte público fluvial de passageiros;
Estranhamos que a administração discrimine trabalhadores atribuído subsídios de isenção de horário e criando cargos de chefia para alguns ganharem mais à margem da prática da empresa e do acordado com os trabalhadores, pois para o pessoal da tripulação e afecto à operação não existiu nada, ou seja mais uma vez é da inteira responsabilidade da Administração e Governo o facto de terem criado injustiças e descontentamento no seio dos trabalhadores prejudicando desta forma a empresa e o serviço público de transporte fluvial;
É inadmissível que venham agora a suprimir carreiras pois foi a presente administração e governo que nunca deram ouvidos às reivindicações apresentadas pelos trabalhadores através das organizações representativas e ainda criaram discriminação entre trabalhadores.
U.S.Setúbal
04.06.2019