União dos Sindicatos de Setúbal

Novo executivo da C. M. Moita convive mal com a democracia e com o direito à greve

O mais recente despacho assinado pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal da Moita, onde pretende declarar serviços mínimos para a greve de dia 12 de Novembro, para a seguir se arrogar no direito de vir convocar trabalhadores para os serviços que refere no despacho, parece-nos um enorme abuso nas relações de trabalho e no são convívio pela democracia e o direito à greve.

Não basta o presidente da autarquia fazer operações de charme a passar pelos serviços operacionais, para depois do alto do seu gabinete tentar cercear os trabalhadores do direito à greve, não cumprindo com a lei, e tenta convocar trabalhadores para os serviços mínimos. 

Fique o Sr. Presidente da Câmara a saber que sempre o piquete de greve do STAL (em mais de 40 anos) cumpriu com os serviços mínimos de acordo com a legislação em vigor, não deixando de prestar as funções estipuladas pela lei.

De estranhar ainda, que depois de tentar com que trabalhadores da Câmara Municipal da Moita pedissem exoneração dos cargos, para os quais haviam ganho o seu concurso público, venha agora mais um elemento de pressão desta vez para afrontar o direito democrático à greve, é caso para afirmar “não basta dizer que somos democratas, a que praticar a democracia”. 

A União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN, repudia veementemente este tipo estilo e forma de comportamento que em nada dignifica as relações de trabalho, muito menos o poder local democrático emanado da revolução de Abril e o serviço público.

U.S.Setúbal
11.11.2021